A cidade de Taperoá, Bahia, administrada atualmente pela prefeita Kitty Guimarães e Toinho do Banco, acaba de ganhar um título nada honroso. Segundo dados divulgados pelo IPS Brasil (Índice de Progresso Social), o município figura entre as cinco piores cidades da Bahia para se viver.
O levantamento, que ganhou destaque em mídias nacionais, escancara uma realidade preocupante não apenas para Taperoá, mas para todo o Baixo Sul da Bahia, região que amarga uma sequência de cidades em condições críticas de desenvolvimento social e econômico. No ranking, além de Taperoá, aparecem também Teolândia, Wenceslau Guimarães, e, na liderança do pior índice, Camamu, apontada como a pior cidade para se viver na Bahia.
Reflexo de uma gestão ineficaz e falta de políticas públicas eficientes
Os dados do IPS Brasil são claros e contundentes. O índice avalia critérios fundamentais como:
Qualidade da educação básica e fundamental;
Taxa de homicídios;
Geração de emprego e renda;
Desenvolvimento social e ambiental;
Acesso à saúde, saneamento e cobertura vacinal;
Oportunidades e bem-estar da população.
Taperoá, infelizmente, falha em vários desses quesitos. A cidade enfrenta problemas estruturais graves, que vão desde a precariedade na educação, passando pela falta de geração de empregos, até deficiências na saúde pública.
Um retrato do abandono
Estar no ranking das piores não é apenas um dado estatístico. É um retrato cruel do abandono de uma população que luta diariamente, mas não encontra suporte suficiente na gestão pública.
Enquanto outras cidades investem em políticas públicas de longo prazo, inovação e desenvolvimento social, Taperoá e seus vizinhos do Baixo Sul parecem caminhar na contramão do progresso.
E agora, prefeita Kitty Guimarães?
Diante de um dado tão alarmante, a pergunta que ecoa nas ruas e nas redes sociais é simples e direta:
O que a atual gestão está fazendo – ou deixando de fazer – para reverter esse cenário vergonhoso?
A população, especialmente os jovens, sente na pele as consequências desse fracasso administrativo: falta de oportunidades, aumento da violência, serviços públicos precários e um futuro cada vez mais incerto.
O tempo de promessas acabou
Os números não mentem. E o tempo de discursos e promessas vazias ficou para trás. Taperoá precisa, com urgência, de uma gestão comprometida com o desenvolvimento real, com políticas públicas que façam a diferença e com ações concretas que resgatem a dignidade do seu povo.
A população precisa reagir. É hora de cobrar, fiscalizar e exigir o que é de direito. O futuro de Taperoá e do Baixo Sul depende, mais do que nunca, de responsabilidade, compromisso e mudança.